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sábado, 23 de novembro de 2013

A FORÇA DO CICLO VICIOSO

Na minha idiotice lendária e nos costumes ao qual assomam o mundo atual, vivemos a serviços de modistas, que precisam idolatrar algo para se sentirem recompensados! Realmente não sei como lidar com esses notórios apegos e essas  indiscretíssimas observações! 
O certo é que andamos em círculos, levantando hastes à coisas ou à pessoas que estão acima dos parâmetros do "ver e não enxergar" e do "ouvir e não se importar", até que outra novidade os tirem de foco, exprimindo a noção de leva e trás!
Somos levados por fenômenos as quais se repetem, nos comprometem e nos influenciam cada vez mais!  Inclui-se nisso, títulos de renda, nomes grandiosos, times de futebol, letras de músicas, marcas internacionais e adesões a terceiros, como formas abreviadas de se chamar atenções! 
A regra é essa: Se os exclusivistas são aplaudidos,  burlamos regras e desviamos focos, levados pela moda contemporânea e pela mania de se deixar levar por algo sem sentido algum! Do contrário, quando as coisas não vão bem ou são ignoradas, certamente se farão deportadas e vaiadas diante de muitos!
É a lei do ula ula, rastreada pela mídia e pelo sensacionalismo! 
A introdução de uma estória, por exemplo, torna-se, de forma isolada, a sensação do momento, quando a mesma vira auge de novela ou de filme! Assim, o livro ao qual fora inspirado o levará a best-seller, não importando o seu gênero descrito, se bom ou ruim! 
Levantaremos a questão de um time marcar todas os campeonatos esportivos! Não obstante, verão que num único descuido, quase sempre não intencional, os futebolistas serão zombados pelos mesmos que o homenageavam! Assim, terão que manter sua estirpe para serem reconhecidos e recompensados pela torcida inconstante, que vivem mudando ideias, atitudes e opiniões!
Essa é a razão emergente de sobrevivência, num mundo intoxicado pela influência que uma pessoa exerce na outra, começando pela mídia e marketing! É inacreditável! 
Posso dizer que as músicas de hoje sobrevivem do gosto do momento e não de aptidões naturais! Não importa o seu caráter descritivo, seus alfabetos gritantes, sua imoralidade absurda ou seu atrevido modismo, e sim, o que se deleita prazer no meio da coletividade! O que vale é o rastreio que a mídia ou a língua dá, e de como fora surgida ou criada! 
Marcas internacionais são pontos chaves para chamar atenções, aderindo suas práticas consumistas, ou mesmo, para provocar divergências entre pais e filhos! A exuberância é um fator primo da imoralidade, numa tendência cega de divulgar sensações exageradas!
Vão concordar que somos levados por emblemas, títulos ou por amostras fúteis enchendo as prateleiras, servindo-nos de fetiches e mascarando a verdadeira essência daquilo que verdadeiramente nos seria justo, qualificado e aceitável!
Não deveríamos de ser assim! Apesar das pessoas serem dotadas de vícios e defeitos, a maioria são talentosíssimas! Não é justo continuarmos amando aquilo que o mundo gosta, e nem idolatrar aquilo que causa sensacionalismo! Nossos préstimos deveriam aumentar nossos dons, e nossos talentos poderiam gerar ótimos frutos! Como deter o que está dentro de nós, naquilo que nos exprime desejo imoderado e noções de loucura? Títulos de renda, nomes grandiosos, times de futebol, marcas de perfumes ou livros não contextuais, diante do modismo, vivem gerando questões contrárias! Está tudo de cabeça para baixo!
Cuidado! É preciso ficarmos de vigília e sempre atentos com a maneira habitual que procedemos! Vivemos manipulando o sistema e criando técnicas de imagens, isto é óbvio! No entanto, não deveríamos nos igualar as coisas do mundo que não encerra nada, não expressa otimismos e nem requer disciplina! Nunca deveríamos de estar envolvidos com esse passageiro transitório, breve e inconstante que se faz a moda!
                                         Gláucia Cardoso

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