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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A ANARQUIA CONFLITANTE ENTRE AQUILO QUE É BOM OU RUIM!

Não estou louca, mas posso afirmar que vivemos numa sociedade injusta, desordeira e rixosa, cheia de superlativos, pontos interrogativos e comparações! Gente querendo superar gente; gente excedendo os limites de gente; e gente achando-se melhores que outrem!
Podemos, sem dúvida, denominar esses gestos e atitudes como "a anarquia conflitante entre aquilo que é bom ou ruim!”.
Compreenderemos esse fato atribuindo-nos perguntas e respostas quanto ao que temos visto por ai! Não negarei que tenho minhas próprias dúvidas em relação a essas analogias, ao qual, mediante palavras fortes, sinceras e ousadas, as relaciono intrepidamente, não me fazendo de juíza e nem de perfeita, e sim, de simples observadora!
Se o ato de estabelecer relações semelhantes entre objetos, coisas ou pessoas diferentes se torna um ato inconsequente e difícil de explicar, então minhas investigações, quanto ao buscar, interrogar e analisar, não terão nenhum sentido ou fundamento, não tendo que me deixar dominar pelas palavras!
Assim, anularei minhas vontades deletando tudo que havia gravado, pesquisado e procurado com diligência, assim como, os que haviam sidos representados em caracteres de escrita!
  Todavia, pensando melhor, não vou parar com a minha investida no meio do percurso! Isso, tornar-me-ia uma anarquista de primeira, por dar começo a um assunto e considerar que chegou ao fim o que ainda não está pronto!
 Assim, voltando a questão da anarquia conflitante entre aquilo que é bom ou ruim, sabemos que os discutidores e anarquistas, quase sempre, agitam-se com violência e desprazer, quando acusam o outro pela sua maneira de agir e ser! Se forem ações positivas, tornam-no bobo; se forem ações negativas, tornam-no tolo! Sinceramente, quanto a isso, não sei o que pensar!
 Geralmente comparam características, levando em conta as questões de bondade em relação à maldade, de engano em relação ao desengano, de justiça em relação à injustiça, de crença em relação à descrença e de simpatia em relação à antipatia!
Põem-se em risco seus valores, quando confrontam e exortam o outro de maneira grossa e brusca, julgando-o segundo seus pareceres clínicos, numa forma desesperada, taxativa e demasiadamente louca!
Usaremos, então, esse contexto de empurra empurra para analisarmos se realmente há precisão de aderirmos à essa anarquia conflitante entre aquilo que é bom ou ruim!
            Pois bem! Sabemos que existem indivíduos que escolhem seguir retas e traçar caminhos de bem; enquanto outros, sendo contrários, insistem em estabelecer estradas tortas, desniveladas e de desdém! Assim, começam as disputas, contradições, heresias e choques de opiniões, cujos interesses não se zelam, não se igualam e não se assemelham; um achando-se melhor que o outro!
Então, pergunto-vos: "De onde provera tudo isso; para onde irão esses conflitos e quando se darão o seu fim?".
Em função disso tudo é que originam as guerras, disputas, arrastões, desvios de caráter, queda moral, lapsos e vergonhas; quando vemos, pessoas que praticam coisas justas, generalizando pessoas que praticam coisas injustas, e pessoas que praticam coisas impuras, ridicularizando pessoas que praticam coisas puras!
Ninguém se posiciona ou presta para servir, ou mesmo, para entender o que se passa com o outro! Os espíritos estão desalinhados, desajustados e ocupados com suas hierarquias, ideias fixas e acusadoras! Tudo que se dita hoje em dia são deboches, críticas e escarnecimentos, quando deveria prevalecer o zelo, o amor, o equilíbrio, o bom senso e a paz!
Os gritos deveriam de dar lugar a palavras sensatas, enquanto os nervosismos poderiam se transformar em cautelas! Na verdade, os que praticam coisas boas, sendo boas, vivem tocando trombetas para serem reconhecidos e aplaudidos na sua retidão, justiça e pacificidade!
Do contrário, os que praticam coisas ruins, sendo ruins, se dispõem a mostrar os dentes para serem sublevados, respeitados e contemplados por aqueles considerados fora da lei, visando o que é vão, inútil e baldado pela sociedade!
No entanto, sabemos que a vanglória do homem justo ou injusto, nunca se assentará numa anarquia cheia de conflitos, guerras, exageros e confusões, cujos soldados, nada mais são do que um bando de lunáticos zombadores e cascavéis de pernas!
Digo isso para que saibam que tudo que prescreve justiça, justiça será feita; e tudo que ordena injustiça, injustiça será dada! Além de que, não se pode mudar as consequências de nossas escolhas! Se escolhemos aquilo que é justo ou injusto, temos que esperar pelos resultados naturais, se bons ou ruins!
As críticas, acepções e os conflitos não provem de Deus e nem fazem parte das obrigações do homem! O homem é que não se respeita, não se limita e nem se preserva, insistindo em viver em choques, embates e disputas; não crescendo e nem deixando que os outros cresçam, não florescendo e nem deixando que os outros floresçam!
Presumo estarmos lidando com opiniões distorcidas, absurdas e contrárias, quando julgamos e somos julgados, quando condenamos e somos condenados, quando criticamos e somos criticados, agindo segundo leis egoístas e estúpidas!
Devemos lembrar que nem sempre os que praticam coisas boas se tornarão “santos” diante da sociedade ou diante de Deus! Além de que, os considerados “santos”, na sua índole e retidão, não vivem julgando os outros, sabendo que poderão tropeçar e cair, por serem pecadores também!
Digo que ações, caridades e solidariedades são coisas boas de se fazer! No entanto, um coração quebrantado, seguro, firme, humilde e autêntico é melhor que milhões de dádivas misericordiosas! Nesse meio termo, seria melhor que pensassem comigo: Os justos, agindo de modo íntegro e correto, não estão fazendo além de suas obrigações?
Podemos convir que os injustos também sofrem e carecem de necessidades, podendo muito bem serem consolidados, trabalhados e perdoados, no intuito de se levantarem para crescer!
Por isso, não instrua com altivez, orgulho e arrogância aos que praticam coisas erradas, mas sim, exorte-os elegantemente, com palavras brandas, amorosas e suaves! Não os rejeite, porque, agindo pacientemente e com sabedoria, muitos gênios travessos, caindo, se levantarão e te recompensarão o auxílio!
Deve-se, portanto, usar a prática em lugar da teoria, intimando que, os que fazem o bem, não se façam de super-heróis, e os que fazem coisas más, não se rotulem bandidos!
Do mesmo modo, penso eu, que aquele que faz injustiça não fique obrigado a passar de bonzinho, para não mascarar sua farsa, esconder seus delitos e ocultar sua vergonha! Deve-se, portanto, ter o perfeito conhecimento de seus atos, no intuito de se auto avaliar e se reeducar primeiro, contribuindo para sua limpeza espiritual e total edificação!
Indico que, aqueles que fazem coisas boas, não confundam aqueles que fazem coisas más, açoitando-os com retalhações e ultrajarias, ou mesmo, com palavras mal ditas, frias e ásperas, pensando serem melhores que outrem! Mas sim, que os exortem com prudência, mansidão e decência!
Não os julguem, mas os confortem; não os critiquem, mas se importem, para que extraviem da perdição e não sejam confundidos ou desviados da verdade!
Não entrem em conflitos que se vão com o vento e que nada contribui para a edificação! Usem de práticas suaves, otimistas e construtivas, favorecendo um ao outro com docilidade e respeito, acolhendo-os com ternura e ganhando-os com mansidão! Creio que isso é fazer o bem!
Atento também para aqueles que fazem coisas vãs, que não sobejam sobre aqueles que lhes desejam a salvação; mas que lhes respeitem com educação! Não os aborreçam, mas os percebam; não os esbravejam, mas os mereçam; não os escarneçam, mas os ouçam com atenção!
Usem de bom senso, inteligência e lógica, para não desativá-los ou afastá-los de suas convivências! Afinal, é óbvio que precisarão de seus conselhos e de suas admoestações também! Isso é agir com prudência, sabedoria e segurança!
Nenhum de nós, justos ou injustos, temos o direito de proceder exames em ninguém, para não gerar conflitos, debates ou conversinhas tolas! Temos que ser sensatos, amáveis, pacíficos e ajudadores, agindo com suavidade e não contidos por palavrões ou críticas; vestindo a camisa da paz, da humildade, da generosidade, do respeito e da quietação! Isso é gratificante aos olhos dos homens, e, especialmente, creio eu, é maravilhoso aos olhos de Deus!
Lembre-se que o impossível pode se tornar possível se uma única ação generosa se fizer presente - a de amarmos e respeitarmos uns aos outros! Isso não é loucura e nem mandamentos de homens, mas sim, de Deus!
 Sabemos que essas disputas e essa anarquia conflitante entre aquilo que é bom ou ruim, nunca poderão ser extraídas de nossas vistas se não dermos um basta na nossa consciência podre, na nossa língua quente e na nossa ilimitação!
 Ser generoso é saber respeitar seu irmão, considerados requisitos básicos e preciosíssimos que deveriam de ser preservados nos livros e nas escolas! Isso é implantar benefícios e boas relações!
Está ai um motivo para não julgarmos ou praguejarmos sobre as práticas dos justos ou injustos! Aliás, cada um colherá aquilo que plantou, tendo ciência que o julgamento não provém de nós mesmos, a não ser do autor de nossas vidas que é Deus! Lembrem-se que somos apenas criaturas e filhinhos amados do grande Criador de todas as coisas!

Posso concluir num único parágrafo que não existem pessoas bondosas ou maldosas, mas sim, ações que podem ser consideradas generosas ou criminosas! Vamos trazer à memória o sentido da vida, sabendo agir com generosidade, prudência, amor, mansidão e amabilidade, e não entremeados em debates, em anarquias, em divisões ou em conflitos desnecessários, ao qual não leva a lugar nenhum! 



                                                                           Gláucia Cardoso