Filipenses 4.6,7: “Não estejais ansiosos por coisa alguma, mas vossas petições sejam em tudo conhecidas perante Deus pela oração e súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que ultrapassa toda a compreensão, guardará vossos corações e vossos sentimentos em Cristo Jesus.”
Conceituamos
o termo "impulsividade", como um estímulo de capacidade intensa e de força maior, ao
qual nos leva a fazer ou provocar determinada ação, estimulados por nosso ego
maior. Assim sendo, se somarmos a inconsciência com a vontade e a pressa,
obteremos resultados catastróficos, sem nenhum padrão regular, gerando os chamados “impulsos esporádicos”.
Mas, porém, o que nos
leva a agirmos impulsivamente?
Ligaremos o
fato de que somos seres mortais, imperfeitos, carnais e pecadores, incapazes de
gerar autocontroles automáticos. Temos metas, aceitamos disciplinas, desejamos
o óbvio, somos sensatos e discretos a nossa maneira. Contudo, continuamos sujeitados à impulsos!
Pensem bem! Na
vida traçamos planos, arquitetamos projetos e desenvolvemos fórmulas, a fim
de alcançarmos objetivos, talentos e sonhos. Assim sendo, sendo-nos utópicos,
apressados e apreensivos aos próprios olhos, vamos nos frustrando pela falta de
reconhecimentos, oportunidades e merecimentos, mediante nossa própria rebeldia e nossos
impulsos antecipados.
O fato é que queremos tudo na nossa hora, achando-nos merecedores daquilo que ansiosamente temos almejado com ardor, quando sempre tratamos bem as pessoas e não fazemos mal a ninguém!
O fato é que queremos tudo na nossa hora, achando-nos merecedores daquilo que ansiosamente temos almejado com ardor, quando sempre tratamos bem as pessoas e não fazemos mal a ninguém!
Vivemos uma
vidinha individualizada e desmiolada, regrada pelo cotidiano, no trabalho,
escola, ônibus, ruas, parques, bares, shows, igrejas, congressos, viagens e
etc... As casas estão lotadas de zumbis, vivendo em submissão às suas
particularidades, no seu modismo tecnológico e nas suas mídias destacáveis.
Antigamente
se ouvia o som das crianças nas ruas, numa interação de risos, gritos e
confraternizações. Hoje, as tais se encontram atoladas no seu conforto eletrônico e na
sua visão distorcida, oca e individualizada, levadas pelo modismo contemporâneo, que lhes corrompem o cérebro e a paciência, impedindo-as de se esforçarem na vida.
O mundo se
transformou nisso: Numa esfera modista e consumista! Os valores simplesmente desapareceram! Não somos mais exempláveis pelas batalhas, superações ou pelos percursos alcançados por meio de tribulações!! Nossa
capacidade superativa vem sendo rendida pela pressa cotidiana, pelo vazio
e pela necessidade de se conseguir algo sem esforço e seleção.
Entretanto, essa nossa
capacidade de baixo controle ou de baixa estima é puramente humana!
Veja só:
Quando estamos bem, parecemos realmente bem aos olhos dos outros! Porém, quando
ficamos mal, fugimos do anonimato, quase sempre inconscientemente, e nos
transformamos em juízes, às vezes mentindo (Ef.4,25), julgando (col 2.16,18) e
sendo tentados (Tg 1.13,15). É quando nos vemos rudes, críticos, impacientes,
sarcásticos, cômicos, malcriados e blasfêmios, coisas que, mesmo sendo inocentes, leva-nos ao pecado.
Tudo isso
está relacionado ao nosso vazio, e a nossa pressa de preenchimento de vida!
Como exemplo
de impulsão, temos o trem de ferro: Se por acaso, os vagões não estivessem
acoplados ao maquinário, não seria possível movimentá-los, não é mesmo? O
automóvel precisa se abastecer, para que dê continuidade aos seus movimentos,
como rodas, freios, etc. Assim também é
a geração de energia, produzida através das águas, do vento e do sol. Já os
televisores são impulsionados por ondas de
radiofrequência.
No entanto, para que esses equipamentos
funcionassem, foi preciso toda uma preparação e uma equipe especializada no assunto, projetando-os,
estudando-os e os aperfeiçoando, através de medições de distâncias,
velocidades, etc.. Nada foi feito dum dia pro outro, e nem por acaso. Num dia surgiu-se a ideia de progresso, e em anos foram desenvolvendo técnicas, num processo minucioso, lento e detalhadíssimo,
para se obter o que temos hoje.
O feijão, por exemplo, não se pôs na terra
sozinho, e nem nasceu cozido ou temperado. Foi preciso todo um processo de
semeadura, aração, adubação, plantio, regamento e seleção.
Tudo tem seu tempo e sua hora! Não adianta
correr! Não há pressa!! A impaciência destrói condutas, amizades e almas! Isso
é a lógica de tudo!!
Lembrem-se que motivação não combina com
impulsão!!
Se o propósito da minha vida é vencer, tenho que selecionar conceitos, estudar relações, poupar fundos e me posicionar como tal, afim de não ser destruído pelo impulso temporário de minha carne tinhosa; senão, arrependido, sofrerei sérias consequências.
Se o propósito da minha vida é vencer, tenho que selecionar conceitos, estudar relações, poupar fundos e me posicionar como tal, afim de não ser destruído pelo impulso temporário de minha carne tinhosa; senão, arrependido, sofrerei sérias consequências.
Nossos impulsos são causados pelos estímulos
do neurônio, que, ligado ao coração, entra em choque com nossa consciência,
causando dolos ao físico, como suadeira, baixo controle, tremedeira e excitação!!
“Tudo o que nos sai da boca, é o que o coração está cheio!”
Então, tratemos o coração antecipadamente, para que, curado da injustiça, da maldade e da malícia, traga bons fluidos aos neurônios, ao qual possa transmitir boas impressões à inconsciência, que, por sua vez, possa renovar a mente, levando-nos a paciência,
a vitória e a superação!!
“Tudo não passa de simples questões de
escolhas, e não de convicções, ideias ou pareceres! A vida é para ser vivida de maneira digna,
e não impregnada de impulsos, que nada tende a nos oferecer!
Gláucia Cardoso
Gláucia Cardoso