POSTAGENS

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

SEXO x IDADE E TEMPO # TABU



"ESSE MEU TEXTO, UM POUCO LONGO NA VERDADE, TRADUZ A IDEIA DAS PESSOAS ACHAREM QUE A SEXUALIDADE TENDE A SE ESVAIR COM O TEMPO! 
ASSIM, LIGANDO ESSES ABSURDOS, O INTUITO DESTA CITAÇÃO É DE APENAS CHAMAR ATENÇÃO DOS "CÔNJUGES DE LONGOS ANOS", QUANTO À NECESSIDADE DE FORTALECEREM SUAS RELAÇÕES; FAVORECENDO-OS À PRÁTICA DE SE AMAREM PERPETUAMENTE! 
ACREDITEM QUE ESSE LANCE DE COMPROMETIMENTO CONJUGAL É SIMPLESMENTE APROVEITOSO, AO QUAL GERA NOVAS SENSAÇÕES, INDEPENDENTE DA IDADE OU DO ENTOAR DO TEMPO PRESCRITO! 
LEMBRANDO QUE ROTINAS NÃO EXISTEM, E QUE, MESMO ESTANDO, O CASAL, HÁ MUITOS ANOS JUNTOS, A SEXUALIDADE NUNCA PERDERÁ SUA VALIDADE E DATA DE FABRICAÇÃO! ASSIM, FAÇAM COM QUE SEUS MATRIMÔNIOS CONTINUEM AUTÊNTICOS, REJUVENESCIDOS E SAUDÁVEIS, NO SEU VIGOR, VIVACIDADE E FIRMEZA CONTÍNUA!  
POR FAVOR! LEIAM ESTE TEXTO COM ATENÇÃO, E, CASO FOR, APRECIEM-NO COM MODERAÇÃO! SOU RADICAL SIM, MAS SEM PRETENSÕES EXCLUSIVISTAS!!"

                                                                                    
SEXO x IDADE E TEMPO # TABU

O que é sexo? O que é idade? O que é tempo? O que é tabu?

Dizem que a chegada da idade anula o sexo, assim como o sexo torna-se sem efeito com o decorrer do tempo!
Grifo meu: A modo singular, essas comparações não são consideradas um tanto exageradas e absurdas? Presumo estarmos lidando com coisas notórias, costumeiras ou ideológicas provindas de tabus!
Tradicionalmente falando, desde o nascimento até a idade madura, passamos por transformações, mudanças ou praxes, como um conjunto de regras baseadas da hierarquia ao qual nos firmamos! É um período de teste, de renovo, em que ocorrem modificações físicas e psicológicas, advindas das faculdades intelectuais amadurecidíssimas e de seu máximo desenvolvimento!
Pois bem! Sabemos que os padrões do tempo, conjuntado com os assomos da idade, quando comparados com as peripécias da juventude, tendem a diminuir e enfraquecer, devido circunstâncias corriqueiras, acumulações de culturas, instruções rígidas, problemas financeiros, criações de filhos ou simplesmente estresses, que facilmente aborrecem e adicionam cargas pesadas!
Daí, torna-se claro a inclinação do homem e mulher de privarem seus deleites, seus desejos íntimos e suas atrações ardidas, naquilo que, em fase inicial, haviam se entregado de corpo e alma, entusiasmo e prazer!
O casamento, por exemplo, deixou de ser um contrato íntimo, transformando num acordo convencional donde se determinam diferenças e comparações! Para muitos, o fator tempo é o causador primórdio dessas eventualidades, tendendo provocar, entre casais, indisposições, desejos retidos e inseguranças!
Para mim, isso não passa de coisas patéticas, indo além dos limites do conhecimento humano! São princípios individualistas, que tendem a acumular reações negativas, muitas vezes advindas de tabus, de interditos ou de lendas públicas, de origem social, cultural ou estética!
No entanto, "se realmente desejamos que o nosso matrimônio siga adiante, temos, primeiramente, que nos disciplinar, nos corrigir e nos dedicar para esse propósito!”.
Levantaremos a questão de que as pessoas se casam cheios de paixões, desejos e emoções! Entretanto, devido o tempo que se passa sorrateiramente, conjuntado à transição gradual da idade, o romance tende a esfriar, desgastar e desbotar, desanimando, assim, os parceiros!
O apetite da carne perde sua validade, se anula e dá lugar ao vazio, a falta de interesse e a comodidade! O que deveria de ser um vínculo harmonioso, prazeroso e eterno, dá-se lugar ao costume, ao acosto e as más usanças!
Tudo leva a crer que o uso prolongado da convivência tende a propalar atritos, oposições e perdas, desunindo almas, anulando deveres conjugais e murchando as delícias do matrimônio, em troca de uma vida infrutífera, cheia de mentiras, fachadas e ilusões!
Na verdade, o tempo e as diferenças físicas, ao qual distinguem machos de fêmeas, não deveriam interferir na nossa maneira habitual de existir; nem os desejos poderiam estar sendo enterrados em virtude da falta de carinho, de entusiasmo e de apetites sexuais! Por isso, muitos casamentos estão falidos, desarranjados, tristes, fracassados e esgotados, levados pela monotonia, rotina e desprazer!
Levaremos em conta o homem em relação à mulher! Estudos sugerem que homens casados são mais propensos a trair do que suas mulheres, devido impulsos sexuais e fantasias aprisionadas!
Quanto às mulheres casadas, segundo os mesmos conhecimentos adquiridos, estão, ainda, sendo levadas por barreiras rígidas, como “não me toque”, “chega de besteira” e “não tenho fantasias não”!
A meu ver, acho essas pontuações um tanto esquisitas, pelo simples fato de virem contrárias ao que vemos hoje em dia - homens e mulheres se associando num mesmo bojo e numa mesma indecência!
O que temos vistos são pessoas insatisfeitíssimas com seus cônjuges, postando maravilhas para amantes que nem se conhecem direito! Por isso se entregam, se aliciam, se enganam e se deixam levar! Para elas, as carícias do(a) amante as tornam melhores, recuperando os sentidos e as forças perdidas pelo tempo!
Assim, conjuntados a terceiros, as excitações ficam mais picantes e os beijos se tornam ardentíssimos, à custa dum prazer nada aproveitável, provisório e de curta duração!
O que me incomoda é saber que aquele ou aquela que trai, não consegue reconhecer a preciosidade que se deixa em casa - um homem ou uma mulher cheios de convicções, sonhos e fantasias; aprisionados pela mesma falta de carinho e pelos mesmos questionamentos do que aquele que trai!
Além de que, esse ato de caçar, esses deslizes e essas capturas, nunca poderão gerar bons frutos ou determinar melhores vencedores, podendo sim desencadear traições mútuas ou infidelidades trocadas!
Digo isso com base na minha experiência visual, vendo maridos procurando prazeres em outras mulheres, e esposas descobrindo novas sensações em outros homens, numa necessidade imensa de preencherem seus vazios; afigurando serem aquilo que, na verdade, não são!
Deveríamos lembrar que o que o homem sente, quer e implora, a mulher também deseja, aspira e explora, e vice-versa! Temos conhecimento que as tentações são oferecidas com facilidade por ai, tanto pelos meios televisivos como pelo suporte eletrônico, dirigindo marketings alucináveis, fantasias e distrações eróticas!
No entanto, fica evidente que as relações ao qual levam tanto homens quanto mulheres a praticarem atos ilícitos, nada mais são do que simples fetiches, prazeres ilusórios, passageiros e temporais, sugestivos da desvalorização de um para com o outro, sugerindo maiores cuidados!
Pensem bem! Será que essa carência masculina de consumar a traição, não anda em conformidade com a necessidade feminina de compensar sua falta em outras relações? Porventura, tanto homens quanto mulheres não estariam cometendo um mesmo deslize ou uma mesma gafe de pensar somente em si mesmos?
Existe um troca a troca, um escambo ou um tipo de capricho entre homens insatisfeitos cobiçando mulheres de próximos, ou mulheres carentes ambicionando maridos alheios!
Então não sabem que aquele ou aquela que trai estão mantendo relações ilícitas com outros que também vivem infelizes conjugalmente? Será que uma simples troca de palavras, um gesto carinhoso bem gostoso, um tratamento adequado ou um afago no pescoço, não anularia, entre os cônjuges, uma vida mundana de prazeres, dores de cabeça e repetições desnecessárias?
Estejam convencidos que o que o homem deseja, a mulher também aspira, e o que a mulher imagina, o homem também anseia! Se o homem tende a desejar uma amante, a mulher, usando esse mesmo contexto, não ansiará em ser amada por outra pessoa? Isso não prova que exista realmente uma relação de inversão entre duas almas com os mesmos propósitos, gostos e ideias?
Então, porque buscar sempre culpar o outro por suas inúmeras falhas? Na verdade, aquele ou aquela que culpam seus cônjuges por erotismos não existentes, acham que, se entregando em orgias, adultérios ou coisas insignificantes, os levarão a serem mais felizes? Digo que isso não passa de ideias equivocadas e de imaginações férteis!   
A relação aos que traem quanto aos que são traídos, se resume num único conceito - o de um carinho não existente, não favorecido e não correspondido! Digo isso para que repensem nesse engano inconsciente de achar que se pode driblar o coração com fábulas, fantasias ou falsos amores!
Então, tudo leva a crer que, sentir-se atraído por alguém fora de suas relações pessoais ou achar que as loucuras do outro são melhores que as do seu parceiro ou parceira, certamente favorecerão o traído ou a traída a descobrirem sua própria sensualidade com outra pessoa!
Assim digo que prazeres não fundamentados gerarão sempre martírios, remorsos e rotatórios, podendo levar indivíduos a repetirem o mesmo engano variadas vezes! Verão que sempre voltarão para a mesma esfera vazia, ou mesmo, para a mesma etapa iniciante - a de maridos desejando delícias de suas esposas e a de esposas aguardando carícias de seus maridos!
Assim fica a dica, que os homens não se afastem de suas mulheres para que não caiam em contradições, tentações ou deslizes; descobrindo, em terceiras, felicidades que não existem e fantasias que não persistem!
Do mesmo modo, que as mulheres não se restringem diante de seus cônjuges, desimpedindo-os de desejá-las, de amá-las e de honrá-las enquanto estão juntos, para que não sofram agravos múltiplos ou traições indesejadas que os impeçam de serem felizes!
Conjuntamente, tanto um como o outro, que não percam seus autocontroles, seus contentamentos, vínculos e motivações! Isso é regra, e não bracejos de homem ou mulher!
Lembrem-se que os sentimentos devem ser recíprocos, predispostos e sempre vivos, não levados por aparências ou por amantes provisórios de falas suaves, corpos sarados ou rostinhos bonitos! Tenham em mente que o amante ou a amante também sofrem, são tristes, necessitados, carentes e muito vazios!
Tanto a ligação afetiva quanto a sexual são importantíssimas para se manterem boas conexões entre cônjuges! O sexo não acaba com a idade e nem se esvazia com a chegada do tempo; mas, porém, a falta de respeito e a falta de cumplicidade tendem a destruir e anular relações puras, confiáveis e platônicas de longos anos!
A sexualidade é coisa exclusiva de dois indivíduos que se amam, não tendo idade certa para crescer, desenvolver ou florescer! O importante é que tenham a responsabilidade de amadurecê-la, de cultivá-la e de abundá-la quantitativamente!
Cônjuges! Busquem em suas lembranças o que antes faziam de bom, e de como tudo era lindo e agradável, evitando assuntos que possam inibir a harmonia da dupla! Usem de criatividade para definir pontos, ideias e deleites, permitindo que o amor, o carinho e o prazer não se anulem com a chegada do tempo!
O importante é saber que a sexualidade ordenada à idade e o tempo, renova energias, rejuvenesce casamentos, recupera sonhos e excita sentimentos, sendo totalmente oposta aos tabus que a contaminam, a infeccionam e a rodeiam!



 Gláucia Cardoso


Nenhum comentário:

Postar um comentário