POSTAGENS

sábado, 20 de abril de 2013

A ANSIEDADE

Quem nunca se sentiu ansioso, agitado e apreensivo, mediante rebelião, tormenta e frenética do dia a dia? Até quando suportaremos e conteremos tamanha aflição? Nossos olhos vibram exorbitantemente em busca de objetivos, respostas rápidas, concretas ou aguardadas! Esperamos dias, meses e estações sem grandes resultados; porém, não duvide que as coisas não sucedem ao nosso tempo e hora, devido a vida que passa-nos sorrateiramente! Vejamos bem, que somos guiados pelo sentimento revolucionário, inquieto e devastador, e que engajamos nas coisas loucas, abstratas e imaginárias do mundo, numa habilidade incrível de frustramento! A esperança até que tenta se refugiar em nós, sem que nós, assim, nos refugiamos nela, tornando-nos amargos, desacreditados e encerrados em pequenos resultados!! Por isso, nos esvaímos, nos desbotamos e nos perdemos no tempo! Somos donos da pressa, do desejado, do imaginado e do ansiado! Não conformamos com o adiamento, transferimento ou o transportar de calendário! Queremos tudo ao nosso jeito, pra já e pro agora!! Somos ansiosíssimos e apressados, é fato, talvez subordinantes ao fator desesperado! O que somos, o que levaremos e o que nos tornaremos nesse mundo? Quem sabe, devemos achar que o tempo seja mesmo esse egoísta e interrupto instante, ao qual deva, realmente, ser jogado de contra o vento!!

                                                                    Gláucia Cardoso

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